VIDA E OBRA DE SANTO INÁCIO DE LOYOLA
Inácio de Loyola, de
origem nobre, foi ferido em combate na defesa da fortaleza de Pamplona contra
os franceses em 1521. Durante o período de convalescença dedicou-se à leitura
do "Flos Sanctorum", após o que decidiu-se a desprezar os bens
terrenos em busca dos sobrenaturais.[2] No santuário de Monserrat fez a sua
'vigília d'armas' e submeteu-se a uma confissão geral. Abandonou a indumentária
fidalga substituindo-a pela Companhia de Jesus (em latim: Societas Iesu, S.
J.), cujos membros são conhecidos como jesuítas, é uma congregação religiosa
fundada em 1534 por um grupo de estudantes da Universidade de Paris, liderados
pelo basco Íñigo López de Loyola, conhecido posteriormente como Inácio de
Loyola. A Congregação foi reconhecida por bula papal em 1540. É hoje conhecida
principalmente por seu trabalho missionário e educacional dos mendicantes.
Retirando-se para a gruta de Manresa ali entregou-se a rigorosas penitências e
escreveu a sua principal obra o Livro de Exercícios Espirituais, admirável
sobretudo por não ter ainda o autor conhecimentos teológicos acadêmicos.
Em 15 de agosto de
1534, Inácio e seis outros estudantes encontraram-se na Capela dos Mártires, na
colina de Montmartre, e fundaram a Companhia de Jesus - para "desenvolver
trabalho de acompanhamento hospitalar e missionário em Jerusalém. Nesta ocasião
fizeram os votos de pobreza e castidade. Inácio escreveu as constituições
jesuítas, adotadas em 1554, cujo grande princípio tornou-se o lema dos jesuítas:
"Ad maiorem Dei gloriam" ("Para a maior glória de Deus")